sábado, 26 de abril de 2014

FUNERAL DO PADRE MANUEL CARLOS DE JESUS GOUVEIA



         O Padre Manuel Carlos de Jesus Gouveia, sacerdote diocesano da Diocese do Funchal, faleceu repentinamente, no 23 de Abril, em Lisboa, onde residia. Tinha 54 anos de idade. Nasceu no dia 14 de Abril de 1960 e era filho de Álvaro de Gouveia e de Noémia José de Jesus.
Frequentou o Seminário Diocesano do Funchal, sendo ordenado Sacerdote no dia 30 de Julho de 1988.

Informações sobre as exéquias:
O corpo do Rev.do Padre Manuel Carlos estará em câmara ardente, na igreja velha de São Martinho, amanhã domingo, das 12h00 até às 22h00 e na segunda-feira, das 09h00 até as 11h00. Depois será levado para a igreja nova de São Martinho, onde celebrará a Missa exequial, pelas 12h30, seguindo-se o funeral para o Cemitério de São Martinho, onde será sepultado no jazigo da Diocese do Funchal.
P.S: Por estar ausente da região, na segunda-feira, devido a compromissos da Conferência Episcopal Portuguesa, o Senhor Bispo do Funchal, celebrará missa de corpo presente, pelas 15h00 de domingo, na igreja velha de São Martinho.

Secretaria Episcopal

26 de Abril de 2014

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Como Jesus, manso e humilde de coração, Das Cartas de São João Bosco, presbítero (Epistolário, Torino 1959. 4, 201-203) (Séc. XIX)

São João Bosco
"Antes de mais, se queremos ser amigos do verdadeiro bem dos nossos alunos e encaminhá-los para o cumprimento dos seus deveres, é necessário que nunca vos esqueçais de que sois representantes dos pais desta querida juventude, esta juventude que foi sempre o terno objecto das minhas preocupações, dos meus estudos, do meu ministério sacerdotal e da nossa Congregação Salesiana.
Quantas vezes, meus queridos filhos, na minha longa carreira, me tive de convencer desta grande verdade: é mais fácil encolerizar-se do que ter paciência, ameaçar uma criança do que persuadi-la; direi mesmo que é mais cómodo, para a nossa impaciência e para a nossa soberba, castigar os recalcitrantes do que corrigi-los, suportando-os com firmeza e benignidade.
A caridade que vos recomendo é aquela de que usava São Paulo com os recém-convertidos e que muitas vezes o fez chorar e suplicar quando os encontrava menos dóceis e menos dispostos a corresponder ao seu zelo.
Tende cuidado que ninguém possa julgar que procedeis movidos pelo ímpeto da emoção repentina. Dificilmente quem castiga é capaz de conservar aquela calma que é necessária para afastar qualquer dúvida de que agimos para demonstrar a nossa autoridade ou desafogar o nosso mau humor.
Olhemos como filhos nossos para aqueles sobre os quais exercemos alguma autoridade. Ponhamo-nos ao seu serviço como Jesus, que veio para obedecer e não para dar ordens, envergonhando-nos de tudo o que nos possa dar a aparência de dominadores; e se algum domínio exercemos sobre eles, há-de ser apenas para os servir melhor.
Assim fazia Jesus com os seus Apóstolos, tolerando-os na sua ignorância e rudeza, e inclusivamente na sua pouca fidelidade; era tal a familiaridade e afeição com que tratava os pecadores que a alguns causava espanto, a outros escândalo, e em muitos infundia a esperança de receber o perdão de Deus; por isso nos ordenou que aprendêssemos d’Ele a ser mansos e humildes de coração.
Uma vez que são nossos filhos, afastemos toda a cólera quando devemos censurar as suas falhas, ou ao menos moderemo-la de tal modo que pareça totalmente dominada.
Nada de agitação de ânimo, nada de desprezo no olhar, nada de injúrias nos lábios; mas tenhamos compaixão no presente e esperança no futuro: então seremos verdadeiros pais e conseguiremos uma verdadeira correcção. 
Em certos momentos muito graves ajuda mais uma recomendação a Deus, um acto de humildade perante Ele, do que uma tempestade de palavras, que só fazem mal a quem as ouve e de nenhum proveito servem para quem as merece."