sábado, 7 de junho de 2014
sábado, 26 de abril de 2014
FUNERAL DO PADRE MANUEL CARLOS DE JESUS GOUVEIA
O Padre Manuel Carlos de Jesus Gouveia, sacerdote diocesano da Diocese do Funchal, faleceu repentinamente, no 23 de Abril, em Lisboa, onde residia. Tinha
54 anos de idade. Nasceu no dia 14 de Abril de 1960 e era filho de Álvaro de
Gouveia e de Noémia José de Jesus.
Frequentou o Seminário
Diocesano do Funchal, sendo ordenado Sacerdote no dia 30 de Julho de 1988.
Informações sobre as exéquias:
O corpo do Rev.do Padre Manuel Carlos
estará em câmara ardente, na igreja velha de São Martinho, amanhã domingo, das
12h00 até às 22h00 e na segunda-feira, das 09h00 até as 11h00. Depois será
levado para a igreja nova de São Martinho, onde celebrará a Missa exequial, pelas 12h30, seguindo-se o funeral para
o Cemitério de São Martinho, onde será sepultado no jazigo da Diocese do
Funchal.
P.S: Por estar ausente da região, na segunda-feira, devido a compromissos
da Conferência Episcopal Portuguesa, o Senhor Bispo do Funchal, celebrará missa
de corpo presente, pelas 15h00 de domingo, na igreja velha de São Martinho.
Secretaria Episcopal
26 de Abril de 2014
sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
Como Jesus, manso e humilde de coração, Das Cartas de São João Bosco, presbítero (Epistolário, Torino 1959. 4, 201-203) (Séc. XIX)
São João Bosco |
"Antes de mais, se queremos ser amigos do verdadeiro bem dos nossos alunos e
encaminhá-los para o cumprimento dos seus deveres, é necessário que nunca vos
esqueçais de que sois representantes dos pais desta querida juventude, esta
juventude que foi sempre o terno objecto das minhas preocupações, dos meus
estudos, do meu ministério sacerdotal e da nossa Congregação Salesiana.
Quantas vezes, meus queridos filhos,
na minha longa carreira, me tive de convencer desta grande verdade: é mais
fácil encolerizar-se do que ter paciência, ameaçar uma criança do que
persuadi-la; direi mesmo que é mais cómodo, para a nossa impaciência e para a
nossa soberba, castigar os recalcitrantes do que corrigi-los, suportando-os com
firmeza e benignidade.
A caridade que vos recomendo é
aquela de que usava São Paulo com os recém-convertidos e que muitas vezes o fez
chorar e suplicar quando os encontrava menos dóceis e menos dispostos a
corresponder ao seu zelo.
Tende cuidado que ninguém possa
julgar que procedeis movidos pelo ímpeto da emoção repentina. Dificilmente quem
castiga é capaz de conservar aquela calma que é necessária para afastar
qualquer dúvida de que agimos para demonstrar a nossa autoridade ou desafogar o
nosso mau humor.
Olhemos como filhos nossos para
aqueles sobre os quais exercemos alguma autoridade. Ponhamo-nos ao seu serviço
como Jesus, que veio para obedecer e não para dar ordens, envergonhando-nos de
tudo o que nos possa dar a aparência de dominadores; e se algum domínio
exercemos sobre eles, há-de ser apenas para os servir melhor.
Assim fazia Jesus com os seus
Apóstolos, tolerando-os na sua ignorância e rudeza, e inclusivamente na sua
pouca fidelidade; era tal a familiaridade e afeição com que tratava os
pecadores que a alguns causava espanto, a outros escândalo, e em muitos
infundia a esperança de receber o perdão de Deus; por isso nos ordenou que
aprendêssemos d’Ele a ser mansos e humildes de coração.
Uma vez que são nossos filhos,
afastemos toda a cólera quando devemos censurar as suas falhas, ou ao menos
moderemo-la de tal modo que pareça totalmente dominada.
Nada de agitação de ânimo, nada de desprezo no olhar, nada de injúrias nos lábios; mas tenhamos compaixão no presente e esperança no futuro: então seremos verdadeiros pais e conseguiremos uma verdadeira correcção.
Nada de agitação de ânimo, nada de desprezo no olhar, nada de injúrias nos lábios; mas tenhamos compaixão no presente e esperança no futuro: então seremos verdadeiros pais e conseguiremos uma verdadeira correcção.
Em certos momentos muito graves
ajuda mais uma recomendação a Deus, um acto de humildade perante Ele, do que
uma tempestade de palavras, que só fazem mal a quem as ouve e de nenhum
proveito servem para quem as merece."
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